
II Coríntios 2:14-17
Graças porém a Deus que, em Cristo sempre nos conduz ao triunfo...
Vivemos em momentos de muito estresse e agitamento.
Gostamos de estar sempre ativos e correndo de um lado para o outro com uma agenda tomada de segunda a segunda.
Segunda – curso de não sei o que,
Terça – aula de violão, academia,
Quarta – aula de Inglês, academia
Quinta – reunião de oração,
Sexta - ensaio
Sábado – cultos, ministrações, impactos etc.
Domingo - culto, estudo, igreja etc..
Preenchemos nosso dia com muitas atividades e quando nada disto está acontecendo... Sentamos em frente à TV e nos deixamos levar pela telinha. Paramos de pensar e nos deixamos envolver pelas imagens e diálogos vividos por outros protagonistas.
Tudo colabora para que nossa mente esteja sempre em meio a um turbilhão de estímulos e para que nossos pensamentos corram de um lugar para outro, de um assunto para outro em uma velocidade espantosa... Momentos de reflexão, momentos de meditação, momentos de silêncio tornam-se cada vez mais raros entre nós.
Vivemos a tirania do urgente.
Optamos pelo fogo, optamos pela explosão de emoções, optamos pelas línguas e pelo clamor em alta voz, optamos pela expressão mais livre.
Graças a Deus!
Não sou contrário a nada disto... Sou bem resiliente quanto as formas de adoração e liturgias adotadas.
Entretanto, neste estilo de culto muitas vezes perdemos algo. Nesta escolha abrimos mão de uma coisa que é essencial para nossa alma, nesta liturgia escolhida para direcionar os nossos cultos abrimos mão de algo que pode nos levar a um lugar de descanso.
O aquietar... o sossegar da nossa alma.
Estou convencido que para experimentarmos um nível maior de intimidade com o ABA precisamos entender e viver alguns princípios.
Uma vez conversando com um homem, muito usado pelo Senhor, uma figura proeminente no mundo evangélico. Perguntei a ele como estava a relação dele com Deus. Qual não foi o meu espanto quando este homem na mais pura honestidade me disse. Que a unção dele havia sido maior em outros tempos.
Eu perguntei de relação ele me falou de unção.
Uma coisa, com certeza, está intimamente ligada a outra não obstante sejam coisas tão diferentes. De qualquer forma, perguntei porque ele achava que antes a unção era maior. Ele falou das manifestações poderosas do Senhor em meio a curas, sinais e maravilhas. Perguntei se ele sabia qual era a causa desta diminuição das manifestações dos sinais Deus em seu ministério. Ele parou... respirou fundo... e disse: “Meu tempo com Deus. Minha agenda toma grande parte do meu dia. Trabalhos constantes e viagens freqüentes me levam a super atividade, e o meu tempo com Deus se tornou menor e meus momentos de reflexões tem menos qualidade”.
Solitário, vazio, superficial escravizado a uma agenda.
Talvez você não tenha verbalizado o que este homem expressou, quando abriu o coração para mim, mas certamente ele descreveu o porque você muitas vezes se sente tão frustrado e desgastado.
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