SOS CRIANÇA - CONTRA A PEDOFILIA FRASE DA SEMANA Táticas Pedofílicas de Enganação Os pedófilos tendem a escolher crianças que mostram certo grau de vulnerabilidade. As crianças vulneráveis que correm mais riscos são aquelas que não se sentem amadas e desejadas ou são impopulares, solitárias, sem amigos ou perseguidas. Abner Morilha

domingo, 8 de maio de 2011

Princípios Para o Crescimento Espiritual- Parte 5

Quarto princípio: Devoção
O Capitulo 6 de Daniel narra uma das partes mais belas da vida deste homem integro. Diz o texto que o rei, agora Dario, pensava em estabelecer Daniel sobre todo o reino, por causa de sua excelência. Por inveja os outros que governavam junto com Daniel procuravam algo que pudesse derrubá-lo. O Vers. 5 diz que estes homens não puderam encontrar nada que comprometesse a integridade de Daniel e que a única forma de destruí-lo seria utilizando a sua própria fé. Por isso eles procuraram o rei e sugeriram que por um período de 30 dias qualquer petição a qualquer deus ou a qualquer homem fosse feita somente ao próprio rei e que aquele que quebrasse esta lei deveria ser lançado aos leões. Daniel assim que soube da lei assinada entra em sua casa e, em seu quarto, onde havia janelas abertas para o lado de Jerusalém, três vezes ao dia ele se colocava de joelhos, e orava, e dava graças, diante de seu Deus como sempre fazia. Daniel não abre mão do seu tempo com Deus. Ele não abre mão de seus princípios e fé, mesmo diante das mais terríveis ameaças. Seus inimigos informam o rei imediatamente. Diz o texto no vers. 14 que o rei ficou penalizado e tentou livrar Daniel de todas as formas. O rei amava Daniel e sabia que o que foi feito teve como motivo a inveja, mas nem mesmo o rei poderia anular um decreto seu. Diz o texto que o rei ordena que joguem Daniel na cova dos leões e que assim que ele o faz, ele corre para seu palácio e passa a noite em jejum, sem o som das musicas. Passa a noite em claro... e ao romper do dia levanta-se e vai com pressa à cova onde haviam lançado Daniel.
Dn 6: 20-23 Chegando-se ele à cova, chamou por Daniel com voz triste; disse o rei a Daniel: Daniel, servo do Deus vivo! Dar-se-ia o caso que o teu Deus, a quem tu continuamente serves, tenha podido livrar-te dos leões? Então, Daniel falou ao rei: Ó rei, vive eternamente! O meu Deus enviou o seu anjo e fechou a boca aos leões, para que não me fizessem dano, porque foi achada em mim inocência diante dele; também contra ti, ó rei, não cometi delito algum. Então, o rei se alegrou sobremaneira e mandou tirar a Daniel da cova; assim, foi tirado Daniel da cova, e nenhum dano se achou nele, porque crera no seu Deus. Daniel manteve sua fidelidade e o resultado foi um grande livramento e a proclamação do Rei: Dn 6: 25-27 Então, o rei Dario escreveu aos povos, nações e homens de todas as línguas que habitam em toda a terra: Paz vos seja multiplicada! Faço um decreto pelo qual, em todo o domínio do meu reino, os homens tremam e temam perante o Deus de Daniel, porque ele é o Deus vivo e que permanece para sempre; o seu reino não será destruído, e o seu domínio não terá fim. Ele livra, e salva, e faz sinais e maravilhas no céu e na terra; foi ele quem livrou a Daniel do poder dos leões. Manter a fidelidade e posição como cristão, nem sempre é fácil e nem sempre nos livrará da cova dos leões. Daniel talvez não tivesse a certeza do livramento, mas ele decidiu pagar o preço da mesma forma e manter sua posição diante do Senhor e dos homens. Que o Senhor nos de graça para não abrirmos mão da presença DELE e não o negarmos em qualquer situação. Talvez jamais soframos tamanha ameaça em nossas vidas, mas no dia a dia somos colocados diante de pequenas escolhas que podem honrar ou desonrar o Senhor. Qual será minha escolha? Estou disposto a pagar o preço? Deus abençoe, Abner Morilha

domingo, 17 de abril de 2011

Princípios Para o Crescimento Espiritual- Parte 4

Nem sempre é fácil decidir-se pela verdade.
Como Blanchard diz em O poder da administração ética: "Não existe a maneira certa de fazer algo errado".
Se tivermos que enganar para vencer, não devemos pensar duas vezes a respeito do negocio em que estamos.
Não podemos ter a ideia romântica de que será fácil decidir ficar do lado da verdade o tempo todo.
Lembremo-nos de Jeremias. Viveu há 2.600 anos e durante os últimos anos da primeira comunidade judaica. Ele viu o templo de Salomão em Jerusalém ser destruído pelos babilônicos e muitos dos seus compatriotas serem enviados para o exílio na Babilônia. Nos anos que antecederam a queda de Jerusalém, ele tentou advertir as pessoas de que se elas não mudassem sua maneira de ser, se não parassem de oprimir os pobres e adorar ídolos pagãos em vez de Deus, o Senhor retiraria sua proteção da cidade e do templo ao qual Seu nome havia sido ligado. Por esse motivo Jeremias, além de odiado e ultrajado como traidor, foi preso como um risco a segurança nacional. As pessoas acreditavam que, por ter previsto a vitória dos babilônicos, ele os estaria favorecendo. Jeremias foi um dos primeiros grandes exemplos do conceito de que O PROFETA NÃO É UM HOMEM QUE VÊ O FUTURO, E SIM ALGUÉM QUE DIZ A VERDADE.
Se examinarmos a história daquela época, o decidir-se pela verdade, talvez tenha salvado o judaísmo e, por conseguinte tornou o cristianismo possível.
Se Jeremias não tivesse transmitido a mensagem de que a destruição do templo era um castigo de Deus, e não o resultado da superioridade bélica dos babilônicos, e se não tivesse oferecido a possibilidade de reconciliação com Deus através da mudança de coração e do comportamento, os judeus exilados talvez tivessem chegado a conclusão de que os deuses babilônicos eram mais fortes e ofereciam maior proteção do que o Deus de Israel.
Eles teriam assimilado aquela cultura como fizeram os amonitas e moabitas exilados, de quem nunca mais se ouviu a respeito. NÃO HAVERIA NENHUM POVO JUDEU EM CUJO SEIO JESUS PUDESSE NESCER SÉCULOS DEPOIS.
O decidir pela verdade levou Jeremias a ser jogado em um poço de lama e ser humilhado e tratado como um pária. Além de tudo isso, as angustia internas do profeta o levaram a ser conhecido como o profeta chorão. Jeremias talvez seja o profeta que mais revela sua alma e sua dor.
Veja como ele descreve a experiência de ser um profeta que opta pela verdade:
Jr 20:79 Persuadiste-me, (Seduziste-me, Iludiste-me, Enganaste-me) ó SENHOR, e persuadido (seduzido, iludido, enganado) fiquei (deixei-me seduzir); mais forte foste do que eu e prevaleceste (dominaste); sirvo de escárnio todo o dia; cada um deles zomba de mim. Porque, sempre que falo, tenho de gritar e clamar: Violência e destruição! Porque a palavra do SENHOR se me tornou um opróbrio e ludíbrio todo o dia. Quando pensei: não me lembrarei dele e já não falarei no seu nome, então, isso me foi no coração como fogo ardente, encerrado nos meus ossos; já desfaleço de sofrer e não posso mais. Senhor, Vós me seduziste e eu fui seduzido. Vós me dominastes e eu fui subjugado...
Como nossa poetisa Mineira Adélia Prado afirma: Deus existe, E com um poder de sedução indizível... Pois quem pode opor-se a onipotência DELE.
Ser um profeta é mais do que um convite. É o sentimento de ceder a uma força esmagadora contra a nossa vontade (Heshel)
Seja lá o que for a voz autentica de Deus é mais do que pensamentos sobre coisas que gostaríamos de dizer ou sobre coisas que gostaríamos que acontecesse. Está acima do fato de meramente decidirmos o que queremos fazer e associarmos a isso o nome de Deus.
No capitulo 27 de Jeremias, o profeta simbolicamente coloca uma canzis (pedaço de madeira entalhada que vai sobre o boi) sobre seus ombros e sai as ruas simbolizando o jugo que os babilônicos trariam sobre Israel. O profeta Hananias o confronta e quebra a canzis de seus ombros.
Jeremias diz amém as palavras de Hananias Jr. 28:6 assim seja, disse ele, e que Deus o permita! Realize o Senhor tua profecia.., desejando verdadeiramente que o povo não sofresse aquilo que Deus anunciou que eles sofreriam.
Depois de sua confrontação com Ananias Jeremias vai para a casa e se pergunta: Como posso ter certeza que sou um verdadeiro profeta e ele um falso?
Porque não consigo dizer palavras em nome de Deus que farão as pessoas me aplaudir e dizer amém em vez de me ultrajarem?
Ele encontra uma resposta implícita em seus comentários sobre a verdadeira e a falsa profecia:
Se as palavras são difíceis para você pronunciar e difíceis para os outros escutarem, se você não sente prazer em dizê-las, mas sente que precisa fazer isso, então pode acreditar que elas vêm de Deus. Por outro lado, se suas palavras o tornam popular e lhe permitem conquistar aplausos facilmente ou se as pessoas não gostam de ouvi-las embora você experimente certo prazer ao pronunciá-las (“Só estou dizendo isto para o seu próprio bem”), então você tem motivos para desconfiar de que se trata de seus próprios pensamentos disfarçados como a palavra de Deus.
Kushber diz que muitas vezes quando ouve políticos e religiosos condenando métodos pecaminosos da sociedade que os cercam ele costuma concordar com suas críticas, mas não escuta a dor na voz deles.
Condenar seus semelhantes deveria feri-los mais, como faria Jeremias, no entanto eles parecem muito a vontade com o que fazem; por isso me pergunto se o que eles realmente estão transmitindo são as palavras e os pensamentos de Deus ou se estão transmitindo as palavras e os pensamentos deles mesmos.
Deus abençoe a todos espero que a leitura tenha edificado sua vida.
Abner Morilha
Bibliografia: Quem Precisa de Deus? e Que tipo de pessoa vocë quer ser? Kushner Harold

sábado, 9 de abril de 2011

Princípios Para o Crescimento Espiritual- Parte 3

Terceiro Principio: A Verdade
Daniel 4 O rei tem outro sonho que o angústia profundamente, os magos são chamados, mas nenhum é capaz de interpretá-lo. Por fim, Daniel se apresenta ao rei e dá a interpretação do sonho.
O sonho na verdade, dizia que o rei seria acometido de uma transformação {enfermidade clinica (psicose, esquizofrenia ou bipolaridade) chamada licantropia ou zooantropia, na qual, a pessoa se percebe como um animal e começa agir desta forma}, em que o seu coração se tornaria como de um animal.
E Daniel sem medo fala a verdade e diz ao rei o que iria acontecer e ainda pede ao rei no verso 27 que se arrependa.
Portanto, ó rei, aceita o meu conselho e põe termo, pela justiça, em teus pecados e em tuas iniqüidades, usando de misericórdia para com os pobres; e talvez se prolongue a tua tranqüilidade
Daniel corre risco de vida interpretando ao rei o seu sonho e pedindo ao homem mais poderoso do planeta que se arrependa. O rei ignora o pedido de arrependimento e apos 12 meses, ele passeava em sua varanda e ao olhar para seu império seu coração se encheu de orgulho e neste momento uma voz do céu dá a sentença, e Nabuconodosor vai comer grama com os animais. Apos 7 tempos que pode ser interpretado como 7 anos (neste caso está mais para um surto esquizofrênico por causa do tempo) o rei olha para os céu e reconhece DEUS como SENHOR. Agora ele não se inclina mais para Daniel, mas se inclina ao Senhor e declara:
Daniel 4: 34- 37 Mas ao fim daqueles dias, eu, Nabucodonosor, levantei os olhos ao céu, tornou-me a vir o entendimento, e eu bendisse o Altíssimo, e louvei, e glorifiquei ao que vive para sempre, cujo domínio é sempiterno, e cujo reino é de geração em geração. Todos os moradores da terra são por ele reputados em nada; e, segundo a sua vontade, ele opera com o exército do céu e os moradores da terra; não há quem lhe possa deter a mão, nem lhe dizer: Que fazes? Tão logo me tornou a vir o entendimento, também, para a dignidade do meu reino, tornou-me a vir a minha majestade e o meu resplendor; buscaram-me os meus conselheiros e os meus grandes; fui restabelecido no meu reino, e a mim se me ajuntou extraordinária grandeza. Agora, pois, eu, Nabucodonosor, louvo, exalto e glorifico ao Rei do céu, porque todas as suas obras são verdadeiras, e os seus caminhos, justos, e pode humilhar aos que andam na soberba.
Diz o texto no verso 19 que Daniel ficou atônito por algum tempo. Interessante que ele dá ao rei a interpretação, mas roga para que aquilo que foi visto não aconteça com o rei.
A compaixão era a marca das ações de Daniel. Diferente de muitos de nós que parece sentir um prazer quase mórbido em dar más noticias a alguém.
Daniel decidiu-se pela verdade, sabendo dos riscos que corria. E isto fez com que o rei Nabuconodosor, a pessoa mais poderosa da terra reconhecesse que o Senhor é Deus.
Se pensarmos na esfera de influência de Daniel, veremos que esta começa com os pequenos: Primeiro o Eunuco Aspenaz no capitulo 1, no capitulo 2 ele fala primeiro com Arioque (chefe da guarda do rei) e somente depois ele é levado para a presença do Rei. Não raras vezes nosso trabalho começa entre os pequeninos e a sua excelência como diz provérbios o colocará diante de reis.
Prov. 22:29 Vês um homem perito na sua obra? Perante reis será posto.
Deus abençoe,
Abner Morilha

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