SOS CRIANÇA - CONTRA A PEDOFILIA FRASE DA SEMANA Táticas Pedofílicas de Enganação Os pedófilos tendem a escolher crianças que mostram certo grau de vulnerabilidade. As crianças vulneráveis que correm mais riscos são aquelas que não se sentem amadas e desejadas ou são impopulares, solitárias, sem amigos ou perseguidas. Abner Morilha

domingo, 30 de maio de 2010

Salto Para a Vida - Parte 3 - Por Abner Morilha

Sua Ação Positiva em Direção a Mudança a) Lançando de si a capa Bartimeu lança de si aquilo que o protegia. Lança fora suas defesas. A capa era o que protegia Bartimeu do pó, da chuva, do frio, do sol, do calor. Era o que envolvia Bartimeu. Interessante que aquilo que o protegia também era um peso para ele. Aquilo que o protegia também fazia que seus passos fossem mais lentos e diminuía a sua agilidade e mobilidade.
A mesma capa que dava segurança tirava o seus poder de ação. Talvez você tenha que lançar fora algumas coisas para de obter outras. Talvez você tenha que abrir mão de coisas que hoje você acha que te protege que te dá segurança e conforto para ter mais mobilidade. Talvez o que você acha que protege a sua vida e te dá segurança hoje nada mais é do que um fator que impede você de ir mais rápido em direção a grande benção que Deus tem reservada para você. b) Levantou-se de um Salto Ele sabia que era a oportunidade da vida dele. Ele sabia que aquele momento não poderia escorregar de seus dedos. BARTIMEU DÁ UM SALTO PARA VIDA. ELE SE LANÇA PARA OS BRAÇOS DO PAI. ELE SE LAÇA PARA UMA MUDANÇA TOTAL DE SUA EXISTENCIA Sua ação com oração garante resultado! Jesus pergunta o que queres que te faça. Lógico que Jesus sabia exatamente qual era o desejo de Bartimeu, mas ele queria ouvir do próprio o que ele gostaria que o Senhor fizesse. Deus quer ouvir da sua boca com suas próprias palavras o que você quer que ELE te faça. E ele dirige a mesma pergunta para você hoje: O que queres que te faça? E IMEDIATAMENTE VOLTOU A VER Conclusão:
Para que ouvesse mudança Bartimeu: 1) Ouviu a voz de Deus a) Reconheceu sua condição miserável e sua necessidade de ter Deus b) Clamou por ele c) Enfrentou a repreensão da Multidão 2) Tocou a Compaixão de Deus a) Fez Jesus Parar b) Jesus o Recebe 3) Teve uma Ação positiva em direção a mudança a) Lançou de si sua capa, sua proteção b) Deu um Salto para a Vida. C) Sua ação garantiu o Resultado Qual será sua resposta diante deste desafio que lhe é proposto hoje. Qual será a sua atitude diante do Senhor. Talvez você diga: eu estou bem, não preciso de DEUS. Tenho tudo que preciso ou não tenho tudo e ainda assim não preciso de DEUS. Eu posso te afirmar com toda a segurança. Você precisa dele e Muito.
Deus abençoe sua vida!

Salto Para a Vida - Parte 2 - Por Abner Morilha

Compaixão de Deus a) Jesus Parou Deus não resiste ao seu clamor O clamor de Bartimeu fez Jesus parar. O divino para em meio ao clamor. O divino não ignora o seu coração. Ele sabe da sua angustia e quando você verbaliza a sua necessidade ELE não se detém Ele vem ao seu encontro. Jesus quer ouvir de você. Você pode fazê-lo parar. b) Jesus o Recebe Chamai-o Jesus manda que te chamem. Ele para e abre espaço em sua agenda para você. Em meio a tudo que ele possa estar fazendo ELE não deixa de ouvir sua voz e de vir ao seu encontro. Um dia estava em uma igreja e uma amigo estava interpretando um pastor americano.
No meio da pregação sem qualquer aviso um menino de aproximadamete 5 anos atravessa os corredores em direção ao pulpito. O garoto sorria e corria com uma flor nas mãos. O menino era o filho deste amigo e sem qualquer constagimento ele estende as mãos para o pai. Meu amigo olha para o pastor que interpretava o pastor olha para meu amigo e ambos olham para o pequeno com os braços estendidos oferecendo a flor para o pai. Claro que a igreja inteira parou...
Imagino Deus assim. O Pai, o Filho, o Espírito Santo e todos os Anjos resolvendo e tratando milhares de coisas e ai vem o pequeno "você" (seu prórprio nome) em direção a Ele com uma florzinha na mão. Ele olha para você e sorri, um olha para o outro e sorriem e Ele se agacha para receber seu presente. O seu clamor atingi os ouvidos de Deus. c) A multidão o apóia Agora a multidão vai em direção a Bartimeu e diz para que ele tenha bom animo pois o Senhor o chamava. Talvez Bartimeu tenha até pensado... É antes vocês me mandaram calar e agora vem com este papo de bom animo...Graças a Deus não me deixei levar. Na verdade a multidão, as pessoas esperam alguém que creia e seja coerente com o que crê. O MUNDO ESPERA E ANSEIA POR MODELOS POSITIVOS

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Salto para a Vida - Parte 1 - Por Abner Morilha

Introdução Mc 10: 46-52 Depois, foram para Jericó. E, saindo ele de Jericó com seus discípulos e uma grande multidão, Bartimeu, o cego, filho de Timeu, estava assentado junto do caminho, mendigando. 47 E, ouvindo que era Jesus de Nazaré, começou a clamar, e a dizer: Jesus, filho de Davi, tem misericórdia de mim. 48 E muitos o repreendiam, para que se calasse; mas ele clamava cada vez mais: Filho de Davi! tem misericórdia de mim. 49 E Jesus, parando, disse que o chamassem; e chamaram o cego, dizendo-lhe: Tem bom ânimo; levanta-te, que ele te chama. 50 E ele, lançando de si a sua capa, levantou-se, e foi ter com Jesus. 51 E Jesus, falando, disse-lhe: Que queres que te faça? E o cego lhe disse: Mestre, que eu tenha vista. 52 E Jesus lhe disse: Vai, a tua fé te salvou. E logo viu, e seguiu a Jesus pelo caminho.
Bartimeu, deficiente visual e mendigo estava sentado a beira do caminho. Provavelmente ele estava lá fazendo a mesma coisa que fazia todos os dias durante muitos anos. Dia após dia provavelmente era levado até aquele ponto da estrada na saída da cidade e esperava uma migalha, esperava uma moeda, esperava a provisão para o seu sustento. Dentro da concepção da época. Qualquer um que sofresse de uma enfermidade ou tivesse uma deformidade era visto como alguém que estava cumprindo um castigo de Deus. Portanto, Bartimeu era visto como uma pessoa amaldiçoada e como paria da sociedade era rejeitado e subvalorizado. A concepção era que esta pessoa estava assim porque ou ela ou seus pais havia pecado. Tanto que ao ver um deficiente visual de nascença os discípulos perguntam a Jesus: João 9:2-3 Mestre quem pecou, este ou seus pais, para que nasce cego? Respondeu Jesus? Nem ele pecou, nem seus pais, mas foi para que se manifestem nele as obras de Deus. Excluído e rejeitado, lançado fora de vários círculos sociais pelo estigma, pela marca que carregava, aquele deficiente visual estava ali tendo de subsistir dentro de suas limitações. Deus quer que você dê um salto de qualidade em sua vida. Ele quer que você viva uma vida plena. Deus que mudar o curso da sua vida e torná-la com sentido e significado. Não tem almoço grátis. Se você não levantar e não tomar uma atitude em relação a Ele você viverá a quem do que Deus tem para você. Há quanto tempo você vive o que vive sem desfrutar verdadeiramente do sentido maior da vida? Como alcançar este lugar que Deus tem para você? Como viver a vida em seu pleno significado? Talvez a historia deste cego chamado Bartimeu possa nos dar uma pista de como alcançar este lugar tão almejado.
Dentre os muitos princípios que podemos extrair do texto hoje, digo hoje, porque a Palavra de Deus é polimorfa e todas as vezes que você a lê ela se renova e revela algo novo para sua vida, quero destacar 3 princípios. 1) Ouvir E este ouvir implica em algumas coisas: 1a) Ouvindo que era Jesus Nazareno...
Bartimeu já tinha ouvido falar de Jesus. A fama de Jesus já era grande neste lugar. Jesus já havia feito inúmeros sinais revelando seu poder e seu amor. E quando Bartimeu ouve que era o Senhor. Bartimeu sabia que lá estava alguém que poderia mudar o seu destino. Ele sabia que lá estava alguém que o trataria como pessoa, que o trataria como alguém. Ele sabia que lá estava alguém que se importava, alguém que poderia mudar o curso da sua vida. 1b) Reconhecer que Preciso e Reconhecer quem Ele é
Bartimeu reconhece em primeiro lugar que ele precisava de DEUS. PRESTE ATENÇÃO! ENQUANTO VOCÊ NÃO RECONHECER QUE PRECISA DE DEUS ELE NÃO TERÁ MUITO ESPAÇO NA SUA VIDA. Enquanto você não reconhecer que necessita do Senhor ELE não poderá fazer muito por você. 1c) Clamar
Assim como Bartimeu reconheceu e sua necessidade e reconheceu quem era aquele que passava diante dele, ele clamou o SEU NOME. Você também precisa reconhecê-lo e além de reconhecê-lo você precisar CLAMAR POR ELE. Diz o texto que JESUS passava. Milhares em volta de Jesus! Imagina a multidão falando, e cantando, celebrando as muitas maravilhas que Jesus havia feito. Este homem sem qualquer dignidade ou medo de ser julgado por sua ação começa a gritar. Sem qualquer vergonha Bartimeu arma um barraco ali mesmo a beira da estrada. E grita com toda força de seus pulmões: FILHO DE DAVI TEM COMPAIXÃO DE MIM! FILHO DE DAVI TEM COMPAIXÃO DE MIM! 1d) Muitos não entenderão
Muito não entenderão sua atitude nem sua decisão de viver para Deus. Muitos não compreenderão sua escolha, muitos não entenderão sua devoção, muitos tentarão fazer você se calar e retroceder. Diz o texto que a multidão o repreendia e pedia que se calasse. Mas, Bartimeu não queria estar bem na fita da multidão.
Bartimeu não queria estar bem aos olhos deles. Ele bem conhecia quem era a multidão que por certo, não rara vezes o ignorou e nem notou a sua existência. Bartimeu não se intimida com as criticas: Ah! Virou crente é? Ééé vai virar fanático? Veja lá se não vai virar como ele ou como ela? Tudo menos isto... Crente... Filho, prefiro que você seja qualquer coisa do que vire crente... Filho qualquer coisa menos isso... Bartimeu não se importa com as criticas ele grita mais alto. O Clamor de Bartimeu despertou algo em Deus. O clamor de Bartimeu despertou a Compaixão de Deus.

sábado, 17 de abril de 2010

Raposinhas que Destroem a Vinha

Cantares 2:15-16 15 Apanhai-nos as raposas, as raposinhas, que fazem mal às vinhas, porque as nossas vinhas estão em flor. 16 O meu amado é meu, e eu sou dele; ele apascenta o seu rebanho entre os lírios.
Vers. 15 ...Apanhai-nos as raposas, as raposinhas...
“As Raposinhas” representam as coisas que silenciosamente destroem os relacionamentos. As raposas entram nas vinhas para se alimentar de uvas, e os guardas devem sustentar os ramos para as raposas não poderem alcançá-los.
Sulamita estava tentando manter a sua vinha (1:6) - desenvolver sua personalidade e preparar-se para seu futuro— e seu desejo de estar com o Rei estava tirando dela a oportunidade de maturidade. Muitas vezes nossas obsessões e obstinações nos fazem perder oportunidades porque nos limita a visão. Ficamos tão obcecados com um projeto, com um trabalho, com um relacionamento, com um ministério, com um desejo que fechamos as portas para as outras possibilidades que podem estar bem diante de nós. I Samuel 15:23 Porque a rebelião é como o pecado de feitiçaria, e a obstinação é como a idolatria... Na maior parte das vezes nos atentamos somente para a parte a do versículo. A obstinação é como a idolatria, porque ela nos paralisa e nos limita. Temos que ter cuidado com o que ocupa nossas mentes e o quanto estamos obcecados por alguma idéia. O fruto do seu relacionamento era ainda recente e precisava ser protegido e incentivado. Mas quem são ou o que são as Raposinhas? Tudo aquilo que me distancia de Deus. Tudo aquilo que me diminui como pessoa. Tudo aquilo que faz do outro alguma coisa e não uma pessoa. Tudo aquilo que coisifica o próximo. 1) Falta de Perdão, 3) Inveja. 4) Mentira 5) Ciúmes 6) Ver o outro como objeto 7) Usar o outro como alavanca 8) Arrogância 9) Orgulho 10) Ódio...e por ai vai... Porque elas destroem a Vinha? Elas destroem a vinha porque querem se alimentar dela. Elas querem usufruir dela para beneficio próprio. Pensam em si mesmas e não no próximo. São oportunistas que esperam um momento para tirar ou aproveitar algo em você. Destoem porque tem inveja do que Deus derramou na sua vida, Destroem porque não conseguem conceber o sucesso do outro a não ser o seu próprio. Destroem porque olham somente para os seus próprios umbigos. Como as Raposinhas destroem a Vinha? Elas destroem lançando um sentimento, um desejo e/ou um pensamento. Depois disso faz com que você passe tempo pensando sobre aquilo e vai fortalecendo este desejo dentro de você. Como EVA quando prova do fruto do conhecimento do bem e do mal: Genesis 3:6 Vendo a mulher que a árvore era boa para se comer, agradável aos olhos, e árvore desejável para ter conhecimento, tomou do fruto e comeu e deu também ao seu marido, e ele comeu. Veja como o é Gradual: 1) Arvore boa 2) Agradável 3) Desejável Ai sim ela pega o fruto e para finalizar o COME. Veja como é gradual a concepção do pecado e como entra em nossa vida vagarosamente. Tiago 1:13 - 15 Ninguém, ao ser tentado, diga: Sou tentado por Deus; porque Deus não pode ser tentado pelo mal e ele mesmo a ninguém tenta. 14 Ao contrário, cada um é tentado pela sua própria cobiça, quando esta o atrai e seduz. 15 Então, a cobiça, depois de haver concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, uma vez consumado, gera a morte. Somos tentados pela cobiça, pelo desejo, este desejo atrai e seduz. E depois disso ela dá a luz ao pecado e o pecado consumado gera a morte. A vinha estava em flor No seu momento de produção de ascensão, no momento em que você caminha bem as raposinhas podem querer entrar na sua vida. Vigiar e orar! É importante estarmos atentos. A comunhão me mantém no alvo e com a perspectiva correta. O vigiar e orar me torna sensível a realidade espiritual e física e certamente me auxilia a minimizar meus erros e maximizar meus acertos. Deus Abençoe sua vida e dê discernimento e sabedoria para impedirmos que as raposinhas tenham espaço em nossa vinha.

sábado, 10 de abril de 2010

O Verdadeiro Amor Traz os Sonhos Daquele que Você Ama

Cantares 2:14- 15 14 ¶ Pomba minha, que andas pelas fendas das penhas, no oculto das ladeiras, mostra-me a tua face, faze-me ouvir a tua voz, porque a tua voz é doce, e a tua face graciosa. Vers 14 - Deus quer ouvir nossa voz e quer ver nosso rosto Jesus chama sua noiva a igreja. Deus chama seus filhos para estar com Ele. Chama para um compromisso com Ele. Temos transferido a forma de relacionamento que a maioria vive hoje para nosso relacionamento com o Senhor. Queremos seus bombons, jóias e presentes, mas evitamos compromisso. (Tenny) Queremos viver namorando, mas não damos um passo maior para um compromisso com Ele. Deus não quer namorada Ele quer uma esposa. Temos transferido o ficar para nossa relação com Ele. O verdadeiro amor traz os sonhos daquele que você ama. “Pomba minha que anda nas fendas dos penhascos, nos esconderijos das rochas escarpadas”. Que tipo de buraco você tem se escondido? Qual fenda você tem se enfiado fugindo da presença de Deus? O que tem impedido uma aproximação maior com Ele? As pessoas? Os prazeres? Os afazeres? O medo? A vergonha? O que vão pensar de mim? Eu crente? Eu com Jesus? Deus pede: “Faze-me ouvir a tua voz”. Deus quer ouvir você. Ele está atento a você. Ele anseia em se relacionar com você. Ele tem saudades de seus filhos e filhas e quer manter um relacionamento íntimo com cada um deles. Pare de se esconder! Pare de fugir! Deus quer ouvir nossa voz e estar conosco. No seu dia a dia na sua correria procure um canto para estar com ele. Procure um lugar da casa onde você possa ficar só por um tempo e ali fale com o Senhor. Deixe o sagrado fazer parte da sua vida diária, Traga o DIVINO para as suas atividades do dia a dia. Deus quer participar de tudo com você. Abre o coração para este encontro. Não deixe de separar tempo para o SENHOR. Tempo de qualidade. Nossa vida é transformada enquanto contemplamos. I Coríntios 3:18 “E todos nos com o rosto desvendado, contemplando, como por espelho, a gloria do Senhor, somos transformados, de gloria em glória na sua própria imagem, como pelo Senhor o Espírito.” A palavra contemplar quer dizer: Olhar, observar atentamente e prolongadamente alguma coisa com o sentimento de admiração e amor. Quer dizer refletir, meditar. O Desejo do Pai é que tenhamos tempo com ELE.

quarta-feira, 31 de março de 2010

Adoração Extravagante - Parte 2

O que Deus quer é que simplesmente olhemos para Ele.
Deus esta chamando você para sua intimidade. Se ousar responder a este chamado terá conhecimento de uma faceta do caráter de Deus que, até então, talvez você desconhecesse.

O Senhor irá colocá-lo tão perto dele que você poderá respirar o ar puro dos céus.

O único caminho para o lugar que Davi chamava de esconderijo passa pela porta da adoração. "Quando a presença dele se tornar tão forte, que você não mais se importe com nada a seu redor, você vai experimentar um encontro com Deus. Seu coração ficará permanentemente afetado pelo AMOR, assim como a perna de Jacó ficou pelo manquejar". Ela não desiste, ela sabia que havia algo NELE que poderia mudar todas as coisas em sua vida. Ela enfrenta os olhares recriminadores de todos daquela sala e sem vacilar caminha em direção de seu Senhor. Lança-se a seus pés e derrama seu precioso perfume sobre ELE. Sobe no colo do pai. No colo do Pai a sua visão é outra. No colo do Pai você vê tudo na dimensão correta. Lembra dos espias nas terra de Canaã. Eles voltaram falando que a terra era excelente mas que as muralhas das cidades iam até o céu e que que os moradores da terra eram gigantes e que aos olhos deles e dos moradores da terra eram como gafanhotos. Visão distorcida. Nos vemos como formigas. Esquecemos daquele que habita em nós. Esquecemos que Deus nos chama de vencedores.

Ansiamos por rituais e Deus anela por relacionamento. Vá a Ele com antecipação e expectativa. Nunca subestime o potencial de um único culto ou encontro. Nunca esqueça que um breve encontro com a presença divina pode mudar o seu destino. É importante discernirmos que tudo aqui no reino físico tem haver com o que ocorre no reino espiritual. Discernirmos que uma ação na esfera visível pode ter significado eterno na esfera invisível. Temos que aprender que o mais importante é a comunhão com Deus. É o encontro com Deus. Deus está esperando encontrar um acento, um lugar em nossas assembléias religiosas, mas nenhum assento pode ser preparado para a Divindade enquanto houver ausência de paixão humana por sua presença. A maravilhosa transferência da Divindade para a humanidade só ocorre numa atmosfera de louvor apaixonado, adoração, exaltação e fome pela presença de Deus. Posturas arrogantes da carne e abordagens secas intelectuais através de formulas religiosas criadas pelo homem só causam dissabor a Deus, que pessoalmente, procura adoradores em cada geração. Deus tem esta incrível noção – de que a igreja existe em função DELE! (Tenny) Quando a paixão invadir nossas reuniões e a fome impulsionar nosso louvor e nosso desejo pela habitação divina, Deus dirá: Eu habitarei em meio a adoração. Eu habitarei no meio deste povo. Temos que sacrificar nossa compostura irmãos. Nosso medo de parecer ridículo. Temos que despertar em nós a paixão por Ele. Nosso Amado. Nosso Senhor. Lembra: De Bartimeu? Gritou com toda a força de seus pulmões. Da nossa persistente mãe cananéia? Perseguiu Jesus além dos limites aceitáveis. Quebrando protocolos religiosos, sociais e raciais pela libertação de sua filha. Da mulher que sofria de uma hemorragia crônica e incurável por doze anos? Ela arriscou tudo, e pode se aproximar de Jesus por trás, engatinhando, usando uma de suas mãos para abrir caminho por entre a multidão que a comprimia pelos lados e por cima. Os amigos desesperados do homem paralítico? Danificaram a propriedade alheia para poder colocar o amigo diante de Jesus. A sua vida deve ser circundada pelo sagrado, pelo Espírito Santo e o louvor deve ir a frente. É interessante como a revelação de Deus é progressiva na Bíblia. E como o Velho testamento é sombra do Novo e daquilo que Deus faz nas regiões celestiais. Nada no Reino de Deus acontece por acaso para tudo Deus tem um porque e existe uma razão. Números 2:1-3,9 Fala da disposição física do acampamento do povo de Israel. Fala de como o povo deveria acampar durante a peregrinação no deserto. O tabernaculo no centro (Tenda do encontro) Em Primeiro no lado Oriental, do lado em que o sol nasce se instala a tribo de Judá. E é ordenado a está tribo que marche em primeiro. E Judá quer dizer Louvor – Possa Deus ser louvado. Junto com o Judá (Louvor) marcha Zebulom que quer dizer Honra e marcha Isaacar que quer dizer Deus me recompensou. O estandarte tinha a Figura de um Leão. Em Segundo Para o lado Sul vem a tribo de Ruben (O Senhor atendeu minha aflição) juntamente com Simeão (Ouvindo) e Gade (Afortunado ; Boa sorte) O estandarte a Figura de um Homem. Em Terceiro ao centro. A tribo de Levi. Levi quer dizer UNIDO (Gênesis 29 ; Números 1:53)

Em Quarto do Lado Ocidental A tribo de Efraim (Fiel) e a de Manasses (Que faz esquecer) (dos teus pecados eu não lembro mais e dos teus anos de sofrimento eu te faço esquecer) e de Benjamim (Filho da minha mão direita/ Consolo) Estandarte a figura de um Boi Em Quinto ao lado Norte - Dã (Juiz) e Asser (Felicidade) e Naftali (Lutando) O Estandarte a figura da Águia

Esta disposição é profética e escatológica. Maravilhoso os mistérios de Deus. As figuras dos estandartes tem o rosto dos 4 seres viventes Ezequial 1:10 O primeiro a marchar é o Louvor (A tribo de Judá) e vai lado a lado com a minha recompensa (Isacar) e a minha honra (Zebulom) em Segundo O Senhor atendeu minha aflição (Ruben) lado a lado com O Senhor me ouve (Simeão) e Sou afortunado / Sortudo (Gade) em terceiro Unidos, Juntos (Levi) em quarto Fiel é o Senhor (Efraim) marchando lado a lado com Aquele que me faz esquecer das minhas aflições (Manasses) e com sou filho da mão direita do Senhor / meu Consolo (Benjamim) e em quinto Juiz (Pois ele julgará os povos com equidade, o Senhor é o Reto Juiz) (Dã) marcha lado a lado com a Felicidade (Asser) e Lutando a meu favor (Naftali) Tremendo, não é? Com um exercito deste a minha volta a quem temerei? Quem poderá me atingir? Louvado seja Deus!! Que jamais nos deixará pois fiel é a palavra que afirma: jamais, nunca, jamais te deixarei, jamais te abandonarei pois o que vem a mim jamais lançarei fora. Deus procura adoradores amados. E a adoração demarca o seu terreno. O diabo treme quando você adora. Por que no reino as coisas também se movem no meio da adoração. Adore! Adore! Adore! Deus abençoe sua vida

domingo, 28 de março de 2010

Adoração Extravagante - Parte 1

Existiu uma mulher que marcou o caminho do arrependimento com suas lagrimas e se despojou de sua glória perante o Senhor. Lucas 7- 36-39 36 E rogou-lhe um dos fariseus que comesse com ele; e, entrando em casa do fariseu, assentou-se à mesa. 37 E eis que uma mulher da cidade, uma pecadora, sabendo que ele estava à mesa em casa do fariseu, levou um vaso de alabastro com ungüento; 38 E, estando por detrás, aos seus pés, chorando, começou a regar-lhe os pés com lágrimas, e enxugava-lhos com os cabelos da sua cabeça; e beijava-lhe os pés, e ungia-lhos com o ungüento 39 Quando isto viu o fariseu que o tinha convidado, falava consigo, dizendo: Se este fora profeta, bem saberia quem e qual é a mulher que lhe tocou, pois é uma pecadora. Você pode estar a poucos passos Espiritual de um encontro que mudará sua vida inteira. Derrame o precioso balsamo do louvor e adoração que está em seu vaso de alabastro. Você tem mantido seu tesouro guardado por muito tempo, mas existe alguém que é merecedor dele. Não guarde mais. Sempre vemos alguns fariseus com a lepra da hipocrisia, mostrando desprezo, quando derramamos o melhor de nós aos pés do Senhor. Mas quem sem importa? Quem é que sabe o quanto o Senhor fez por você para receber a sua adoração. Na narrativa os piores críticos de Maria não foram os Fariseus ou os Saduceus. Eram os próprios discípulos de Jesus que estavam prontos para expulsa-la, quando Jesus interveio rapidamente. Marcos 14, 6, 8, 9 6 Jesus, porém, disse: Deixai-a, por que a molestais? Ela fez-me boa obra. 7 Porque sempre tendes os pobres convosco, e podeis fazer-lhes bem, quando quiserdes; mas a mim nem sempre me tendes. 8 Esta fez o que podia; antecipou-se a ungir o meu corpo para a sepultura. 9 Em verdade vos digo que, em todas as partes do mundo onde este evangelho for pregado, também o que ela fez será contado para sua memória. Jesus disse que a mulher que quebrara o vaso de alabastro ungindo-o para o sepultamento não seria esquecida onde quer que o evangelho fosse pregado deveria-se falar do que ela fez por ele.
Em outras palavras ela estaria sempre na memória de Deus.
Você anseia a visitação do senhor? Então você terá que preparar lugar para ele em sua vida, isto significa que seus tesouros precisam ser quebrados para exalar a fragrância que fique na lembrança do Senhor. SEU QUEBRANTAMENTO POSSUI UM AROMA SUAVE DIANTE DE DEUS. Não se engane foi necessário que esta mulher se humilhasse e enxugasse os pés do Senhor com seus cabelos. A Bíblia diz que o cabelo da mulher é a sua glória, esta mulher usou da sua glória para enxugar os pés de Jesus. O Trabalho sujo de lavar os pés de alguém era reservado aos servos mais insignificantes da casa. Imagine a humildade da adoração apresentada por ela. Ela desmanchou sua glória, seus cabelos, para enxugar os pés do Senhor. Nossa justiça e glória não passam de trapos, só servem para enxugar os pés do Senhor. Simão, o lepreoso, queria que Jesus estivesse em sua casa, mas não queria honrá-lo. Quantas vezes queremos a presença de Deus em nossos cultos, mas nos recusamos a louvá-lo e a honrá-lo como deveríamos. Estava em certa ocasião no Royal Albert Hall em Londres para um conserto quando num dado momento todas as pessoas se colocaram em pé. Olhei em volta procurando algo que justificasse tal ação foi quando percebi que o príncipe de Gales havia adentrado o local. Todas as pessoas: crianças, Jovens e idosos sem exceção se levantaram como sinal de respeito à presença de um homem imbuído de realeza. Esta experiência me faz refletir sobre quantas vezes estamos na presença daquele que é o REI DOS REIS E SENHOR DOS SENHORES (POIS ELE DIZ QUE ONDE ESTIVEREM DOIS OU TRÊS REUNIDOS EM SEU NOME ALI ELE ESTARÁ), E NOS COMPORTAMOS COMO SE ELE NÃO ESTIVESSE NO RECINTO. Paramos nossa adoração para atender um celular, para cumprimentar o irmão que sempre chega atrasado para a celebração, nos distraímos com conversas paralelas que falam de tudo menos DELE.
Parece que nos habituamos com sua presença e a tratamos como coisa barata, comum e porque não dizer sem qualquer valor. Não admira que sua presença manifesta está cada vez mais rara em nossos cultos. Quem sabe se o tratarmos com o devido respeito e temor ELE não nos abraça novamente.
Adoração tem haver com ELE.

sexta-feira, 19 de março de 2010

Espiritualidade Gasosa - Por Abner Morilha

Não são raras às vezes que ouço das traições e da falta de ética entre nós cristãos. Vivemos como em um exercito sem patentes. Agimos de acordo com o que achamos correto, ignoramos códigos éticos e morais e visualizamos somente nossos próprios interesses. O servir ao próximo e considerar o outro perdeu lugar para as nossas próprias ambições. Tão escasso se tornou figuras como Jonatas, Eliseu e Timóteo que serviram e foram reconhecidos primeiramente por seu serviço. Hoje queremos tudo para ontem. Nem bem se começa a caminhada cristã e já se almeja os púlpitos, as tribunas, as lideranças, os palcos e os holofotes. Vemos uma safra de homens e mulheres de Deus que parecem preparados no que diz respeito a informação e no entanto, emocionalmente gatinham como crianças. Quando contrariados batem o pé ou fazem “biquinho”, ficam melindrados e por fim procuram novas paragens onde seus comportamentos infantis são aceitos ou tolerados até que novamente sejam contrariados, para assim procurarem novas paragens. E por ai vão de lugar a lugar, de ministério a ministério, de igreja a igreja, de liderança a liderança e desta forma as questões de caráter são lançadas para o fundo do poço e se trabalha somente na aquisição de informações e nas performances publicas. Testemunhei muitos jovens ou neófitos serem praticamente destruídos porque seus lideres deram espaço de evidencia e grande notabilidade quando estes ainda não estavam emocionalmente prontos para lidar com as multidões, com os elogios, com a fama e com o brilho das luzes. Parece que a marca da pós-modernidade que é a sustentação da imagem e a valorização da performance tomou conta dos nossos púlpitos e comunidades. Vamos à igreja como vamos a um show e sentamos esperando novas e surpreendentes manifestações do Divino. Como o Divino não aparece, porque o foco não é ELE, e ELE não divide a sua glória; criamos mecanismos de manipulação da alma. Usamos a musica, a entonação da voz, efeito de luzes e até gelo seco para dar um ar místico simulando a nuvem de glória que desceu sobre o tabernáculo, sobre o templo e envolveu os discípulos no monte da transfiguração. Lembra-me a historia dos dois padres que caminhavam, e ao verem um mendigo sentado à porta da igreja pedindo esmola, comentaram: - É agora não precisamos mais dizer “Não possuo nem prata nem ouro” lembrando o momento em que Pedro e João subiam ao templo para orar e sentado a porta do templo chamada Formosa estava um cocho a mendigar. E o outro padre responde: - É também não mais podemos dizer “Em nome de Jesus Cristo, Nazareno, levanta e anda” Trocamos a shekinah (a glória da presença de Deus) por fumacinha de gelo seco... Trocamos o Divino por “estrelas” do mundo gospels... Trocamos o arder nos corações por mantras gospel (frases repetidas, inúmeras vezes que exercem efeito nas emoções)... Trocamos o ajuntamento santo por ajuntamento social... Trocamos a contrição por performance “espiritual”... Entramos em uma espiritualidade gasosa onde compromisso e valores ficaram como marcas de um passado moderno não muito distante.

sábado, 13 de março de 2010

No Caminho de Emáus - Parte 2

Lucas 24: 17 - 35
O Texto no verso 17 ainda diz “E ELES PARARM ENTRISTECIDOS"
A tristeza muitas vezes nos faz para, A depressão nos leva para a cama e nos faz parar, Muitas vezes nos sentimos como sem energia para viver é como se tivéssemos perdido o prazer para a vida.

Você caminhava bem até que talvez e a tristeza, a desilusão ou a frustração fizeram você parar.

25- E ele lhes disse: O néscios, e tardos de coração para crer tudo o que os profetas disseram! 26- Porventura não convinha que o Cristo padecesse estas coisas e entrasse na sua glória? 27- E, começando por Moisés, e por todos os profetas, explicava-lhes o que dele se achava em todas as Escrituras. Jesus os chama de duro de coração de lentos em perceber as coisas e incrédulos. Neste momento Jesus começa explicar o motivo de sua vinda e o porquê era necessário que ele sofresse tanto e qual a razão do seu sofrimento. 28- E chegaram à aldeia para onde iam, e ele fez como quem ia para mais longe. 29- E eles o constrangeram, dizendo: Fica conosco, porque já é tarde, e já declinou o dia. E entrou para ficar com eles. Ao chegar na aldeia, Águas que Curam, Águas Quentes ou Águas Termais., Jesus fez como quem ia adiante. Ele fez exatamente a mesma coisa em Marcos 6 quando em meio a tempestade Ele age como quem ia passar adiante até que seus discípulos gritam e o fazem parar. Bartimeu o cego também o fez parar. Sentado as portas de Jericó (Lucas 18: 35 – 43), ao perceber que era JESUS quem passava adiante começa a gritar JESUS FILHO DE DAVI TEM MISERICÓRDIA DE MIM e JESUS PAROU.

Eles constrangeram JESUS a ficar. Eles insistiram tanto que JESUS não pode recusar. JESUS NÃO FICA se você não pedir. Ele não entra na sua casa se você não convidar, ELE não faz morada em você se você não clamar e confessá-lo como SENHOR. Ele não invade espaço. Ele aguarda um convite. Lembra da Sunamita em I Reis 4. Diz o texto que o profeta Eliseu sempre passava por suas terras e ela lhe oferecia comida, até que um dia ela diz a seu marido:

Vers 9 Vejo que este que passa sempre por nós e santo homem de Deus. Façamos, pois, em cima, um pequeno quarto, obra de pedreiro e ponhamos uma cama, uma mesa, uma cadeira e um candeeiro.

Ela preparou um lugar para o homem de Deus. Os levitas tinham a função de preparar o templo para a gloriosa Shekinah de Deus. A Shekinah de Deus encheu o tabernaculo. Êxodo 40:34 e anos depois o templo 2 Crônicas 5:14 somente depois de tudo estar preparado. Nós também temos que preparar lugar para o Senhor, temos que limpar o espaço para ELE poder entrar e ficar conosco. SE VOCÊ PEDIR ELE VAI ENTRAR E FICAR COM VOCÊ. 30- E aconteceu que, estando com eles à mesa, tomando o pão, o abençoou e partiu-o, e lho deu. A mesma cena da Ceia do Senhor. Na hora em que JESUS partiu o pão aquilo que cegava o discípulo também se partiu, na hora em que o SENHOR partiu o pão a cegueira espiritual foi dissipada, na hora em que o SENHOR partiu o pão que é símbolo do seu próprio corpo rasgado na cruz, que é símbolo do seu sacrifício VIVO os olhos deles foram abertos e as escamas que cobriam a visão deles foram retiradas. Naquele momento eles o reconheceram e ao reconhecerem o SENHOR, ELE desapareceu de diante deles. E disseram: Porventura não ardia em nós o nosso coração quando, pelo caminho, nos falava, e quando nos abria as Escrituras? Sim eles encontraram as Águas que Curam, eles encontraram as Águas Quentes. Jesus diz que Ele tem águas que fluíram do seu interior, Ele diz em Apc 22: 17. Aquele que tem sede venha e quem quiser receba de graça da água da vida. VOCÊ QUER DESTA ÁGUA? ENTÃO VENHA E BEBA? 33- E na mesma hora levantando-se voltaram para Jerusalém, onde acharam reunidos os onze... 35- Então os dois contaram o que lhe acontecera no caminho e como foram por eles reconhecido. O anuncio das Boas Novas só aconteceu depois que os corações deles foram incendiados.

Que o Senhor incendeie nossos corações para que possamos proclamar as Boas Novas no poder do Espírito Santo.

domingo, 7 de março de 2010

No Caminho de Emaús - Parte 1

LUCAS 24: 13-33
Jesus foi crucificado, morto e sepultado. Seus seguidores dispersos. Seus amigos mais íntimos o abandonaram. Todos com medo tentando salvar suas próprias vidas. A frustração é uma das marcas nos corações destes homens e mulheres que esperavam que Jesus fosse ser aquele que faria Israel ter a glória do passado, que faria com que Israel se livrar da escravidão Romana, que traria a liberdade e a prosperidade de volta para a nação. Entretanto, seus sonhos e projetos são todos derrubados é como um grande castelo de areia que cai diante da dor, sofrimento da morte e do sepultamento daquele que eles achavam que seria o libertador de Israel. Vers 13, 14 Naquele mesmo dia, dois deles estavam de caminho para uma aldeia chamada Emaús, distante de Jerusalém sessenta estádios. Dois discípulos. Dois irmãos, dois queridos que andaram com Deus, que viram a Glória do Senhor Jesus, que presenciaram seus milagres e que tocaram no Senhor da Vida. Estavam sós em uma estrada a caminho de uma cidade chamada Emaús. Emaús quer dizer lugar das Águas Termais, ou Lugar das Águas que Curam. Dois homens tristes, desesperançados e como os corações gélidos pela tristeza dos fatos ocorridos indo em direção a um lugar chamado Águas que Curam ou Águas que Aquecem. Quantas vezes não estamos assim? Abatidos, derrotados, frios e frustrados. É como se nossos sonhos e desejos já não mais nos alimentasse, é como se tudo perdesse sua cor e sua alegria e caminhamos pela estrada da vida procurando algo que possa aquecer nosso coração ou curar nossa alma. Estes dois estavam assim talvez como você hoje enquanto lê este blog. 14- E iam conversando a respeito de todas as coisas sucedidas. 15- Aconteceu que, enquanto conversavam e discutiam, o próprio Jesus se aproximou e ia com eles. 16- Os seus olhos, porém, estavam como que impedidos de o reconhecer. Eles conversavam entre si sobre tudo que havia acontecido. Tentavam entender o porquê de todas aquelas coisas na vida deles. Neste mesmo momento se aproxima Jesus e começa a caminhar com eles. A Bíblia diz que os olhos deles estavam como que fechados para que não o conhecessem. Interessante eles conheciam muito bem Jesus na verdade um deles era irmão de José logo era tio de Jesus e mesmo assim não o reconheceram. Há varias interpretações desta passagem: a) Alguns afirmam que Jesus após a sua morte e ressurreição entra em processo de glorificação que foi somente completada com sua ascensão e entrada no céu.
b) Outros afirmam que divinamente os olhos deles foram impedidos de o reconhecerem para que eles aprendessem uma lição e as evidencias da ressurreição fossem fortalecidas.
c) Outros de que as lagrimas do desespero, a tristeza, a duvida, o ódio, a cegueira e o medo tenha cegados eles e tão preocupados e olhando para si estavam que não reconheceram a ESPERANÇA DA GLÓRIA que caminhava lado a lado com eles. Somos muitas vezes assim, estamos muitas vezes como eles, nossas desilusões, nossas magoas, nossas frustrações, nossos medos ou os prazeres temporários da vida, nossas expectativas, frustradas nos fazem cegos ao SENHOR que caminha lado a lado com a gente.
d) A Bíblia também diz que muitos estão assim, como que cegos espiritualmente. Não conseguem ver aquilo que Deus reservou para eles. Não conseguem enxergar o Salvador que caminha com eles. A Palavra de Deus diz que o príncipe deste mundo Satanás, cegou o entendimento das pessoas para que elas não vejam e assim não sejam saradas. Vers 17 – O senhor pergunta o que é isto que estais conversando, o que é que vos preocupas, do que estão tratando em quanto caminhais.
Mais uma vez Deus pergunta algo que ELE SABE A RESPOSTA. NA VERDADE DEUS SEMPRE NOS PERGUNTA NÃO PORQUE ELE NÃO SABE, MAS PARA NOS FAZER SABER.
Jesus pergunta o motivo da tristeza deles.
O Senhor pergunta para você. Qual o motivo da sua tristeza? Porque você está tão abatido?

Eles estavam com uma mistura de tristeza e esperança. Era um sentimento ambíguo, era como um redemoinho na cabeça. Por um lado estavam tristes pela morte de JESUS na cruz. Por outro lado havia uma esperança por que alguns deles disseram que o SENHOR havia ressuscitado. Eles estavam frustrados porque o JESUS que eles esperavam não era aquele que havia se entregado na cruz. Eles esperavam um MESSIAS que os livrasse da opressão do Império Romano e não que se deixasse ferir por seus inimigos. Eles esperavam um deus que não sofresse, Eles esperavam um deus que não compartilhasse com a humanidade o sofrimento, eles esperavam um deus que os tirassem do sofrimento. Mas somente um DEUS que sofre pode sentir a dor e se compadecer dos que sofrem. Somente um Deus que sofre pode amar e saber exatamente o que você está passando. A Bíblia nos revela que JESUS passou por todos os tipos de sofrimento. Ele teve fome, Ele teve sede, Ele teve desejos que não pode realizar, Ele teve dor psicológica, Ele chorou diante do desamparo das pessoas, Ele chorou diante da morte de seu amigo Lazaro nosso Senhor chorou diante da fragilidade humana. jESUS foi rejeitado por seus amigos, foi rejeitado por sua família, sofreu em um jardim sozinho, pois quando buscou a companhia daqueles que disseram que dariam a vida por ele, os encontrou dormindo de tristeza. Lc 22:45

UM DEUS QUE SOFRE É A MARCA DO NOSSO DEUS. POR ISSO ELE SE COMPADECE DE NÓS. POR ISSO COMO UM PAI QUE SE COMPADECE DE SEU FILHO ELE SE COMPADECE DE NÓS, POIS CONHECE A NOSSA ESTRUTURA E SABE QUE SOMOS PÓ. SL 113

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Teologia da Barganha - Jó Parte 4

Entram em cena os amigos de Jó. Após 7 dias de silêncio eles quebram este silêncio tentando provar que de um meio ou de outro Jó certamente havia pecado e como conseqüência todo aquele mal sobreviera ao pobre. Eles fazem uma investigação criteriosa para descobri as mazelas de Jó. Os amigos de Jó construíram uma teologia, que embora muito comum entre nós, descreve exatamente as suspeitas de Satanás. É uma teologia que leva o homem a buscar a Deus pelas recompensas e não pelo amor e afeto desinteressado que tem pelo Senhor. “Teologia da Retribuição” ou “Teologia da Barganha” estabelece uma relação utilitária com Deus a respeito da qual satanás tinha lançado suas duvidas. Deus abençoa os justos e castiga os ímpios. É a lógica da causa e efeito. Para todo sofrimento existe uma causa que o justifique. Está formula é simples e bem conhecida entre nós. Se o homem é bom, justo, correto, Deus o recompensará abençoando-o com suas dádivas. Se formos infiéis, injustos, perversos então Deus nos castigará retirando de nós suas dádivas. O sofrimento nem sempre obedece esta regra simples e lógica. Na maioria das vezes o sofrimento se apresenta como um grande mistério. Deus sabe os motivos de nossos sofrimentos, mas nem sempre nos é dado a conhecê-los. Não poucas vezes, a despeito de nossas intenções sinceras, cometemos o erro de muitos conselheiros. Não estamos interessados na verdade nem na dor do outro propriamente dito. Estamos mais interessados em provar e sustentar nossos esquemas teológicos do que buscar a verdade e compreender a dor e sofrimento do próximo. Parece que urge em nós uma necessidade absurda de dar explicações para tudo. E neste exato momento caímos na armadilha que os amigos de Jó caíram. O medo de cair em um vazio sem respostas onde o caos permeia as relações e o universo nos faz correr em busca de explicações simplistas que ao serem investigadas não conseguem sustentar a realidade. O sofrimento (dor) é uma experiência que não podem ser explicadas simplesmente usando formulas de causa e efeito. Ninguém é consolado na dor pelas explicações lógica e racional do sofrimento. O sofrimento vai muito além do que a nossa razão pode dar conta. Parece-me que para nos sentirmos seguros necessitamos acreditar que se eu me mantiver fiel a Deus e a sua palavra nenhum tipo de sofrimento irá chegar a minha casa ou irá bater na minha porta. É como se emocionalmente falando, nós precisássemos de uma segurança, de uma certeza psicológica de que estamos isento deste tipo de infortúnio. Transferimos nossas relações familiares e sociais de troca para a nossa relação com Deus. Humanizamos Deus ao ponto de deixá-lo tão pequeno e caído como nós mesmos. Olhamos para Ele com certa desconfiança e a dificuldade de acreditar que Ele simplesmente nos ama independentemente do que faça é difícil demais de engolir. O anseio de ouvir a mesma voz que ecoou nos céu quando nosso Senhor Jesus Cristo sai das águas do batismo “Este é meu filho amado que me traz muita alegria”, nos faz não raras vezes caminhar pela trilha da barganha, crendo que se nos esforçarmos ao máximo e se formos muito “bonzinhos” talvez nós também possamos ouvir está mesma voz ecoando para nós. A necessidade de dar explicações, de se buscar razões e de dar respostas prontas certamente não nos levará a bom termo. Nossa incapacidade em lidar com os mistérios e nossa necessidade de controle sobre nosso destino no leva a um reducionismo e não raras vezes nos faz perder a capacidade humana da transcendência. Podemos citar Frankl que afirma que ao lidar com a tríade trágica que todo homem encara: dor, culpa e morte a melhor forma de lidar com isso não é perguntar “porque” e sim minha atitude diante destes fenômenos e a melhor indagação não é: “O que esperar da vida” e sim: “o que a vida pode esperar de nós” Quem tem porque viver pode enfrentar quase qualquer como. Nietzsche
Terminamos aqui nossa reflexão sobre o primeiro capitulo de Jó. Novamente quero re
comendar este livro maravilhoso de Ricardo Barbosa Souza: O CAMINHO DO CORAÇÃO. Inspiração para estas 4 reflexões.
Deus abençoe a todos

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

O Sentido da Espiritualidade Cristã na Experiência de Jó - Jó Parte 3

Satanás propõe uma aposta para tirar a limpo as suas duvidas. A sugestão apresentada a Deus é que Deus lhe dê permissão para ele tirar aquelas vantagens e estímulos externos que levam Jó a ser tão temente e justo, para ver se, no final ele continua adorando a Deus ou se passa a blasfemá-lo. Jó 1:10-12 Vale a pena enfatizar que satanás não está questionando a integridade deste homem e sim a motivação que o leva a temer a Deus. Deus aceita a aposta e permite que satanás toque em Jó, que tire dele os “motivos” de seu temor e devoção. E em uma sucessão de catástrofes Jó se vê sem seus animais, propriedades, servos, filhos e filhas. Tudo aquilo de externo que poderia motivá-lo de servir a Deus lhe é tirado. Jó recebe a noticia da morte de seus filhos e propriedade e mesmo diante deste quadro avassalador diz o texto que ele não pecou, nem atribui a Deus falta alguma. Ele exclama em um gesto extremo de devoção: Jó 1:21- Nu saí do ventre de minha mãe e nu tornarei para lá; o SENHOR o deu, e o SENHOR o tomou: bendito seja o nome do SENHOR. Humildemente Jó demonstra que seu temor a Deus é maior do que os bens que possui. Num segundo encontro com satanás, Deus atesta mais uma vez a integridade de Jó, afirmando: Jó 23b. No entanto, satanás insiste desafiando Deus mais uma vez. Dizendo que o que aconteceu com Jó não foi o suficiente. Jó 2:4,5. Ele pede que lhe seja permitido tocar na saúde de Jó. E preciso tira-lhe toda a recompensa e estimulo. O Senhor o permite. Jó 2:6. Jó fica doente tomado de chagas. Não sobrou nada. Nem bens, nem família, nem saúde. Jó é um pobre coitado, doente e só. Diante deste estado ele não fala nada busca o silêncio. Se Jó falar satanás ganha a aposta e fica provado que ninguém adora a Deus sem motivo algum, apenas pelo amor e desejo de adorá-lo. Com isto satanás não apenas joga por terra todo o propósito de Deus em relacionar-se com o homem, como cria um meio para justificar sua própria queda. O que está em jogo não é apenas a integridade de Jó, mas uma relação. É a relação livre, pessoal e afetiva e desinteressada entre o homem e Deus que está em jogo. Se Jó falhar fica evidente que o homem ama a Deus simplesmente porque Deus é Deus, mas que o homem o ama pelos dividendos que isto pode lhe render. O SENTIDO DA ESPIRITUALIDADE CRISTÃ NA EXPERIÊNCIA DE JÓ. É aqui que encontramos a chave para compreender o significado da espiritualidade cristã. Temos que entender que a espiritualidade cristã é uma espiritualidade do coração. O sábio escreve: Sobre tudo o que se deve guardar é o coração porque dele procede as saídas da vida. Para muitos a espiritualidade cristã é medida pelo conhecimento bíblico ou doutrinário ou mesmo das experiências espirituais que acumulamos ao longo de nossa vida cristã. No entanto, o centro de nossa espiritualidade esta nos nossos afetos, que nascem do coração. Quando o Senhor Jesus chamou o apostolo Pedro para o pastorado não lhe perguntou o quanto de conhecia sobre Deus, nem mesmo sobre as experiências espirituais que tinha tido, mas se ele o amava. Era o afeto de Pedro que interessava a Jesus. A vida espiritual é aquela que nos leva a tirar do coração o que há de mais precioso e oferece-lo ao Senhor, as buscas nos compartimentos mais secretos da alma os sentimentos mais nobres e puros e dedica-los a serviço da adoração.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

A Dúvida - Jó Parte 2

Diante desta afirmação, satanás, em tom irônico, lança uma duvida quanto a afirmação de Deus sobre a integridade de Jó. A duvida é:
Porventura Jó debalde teme a Deus? (Jó 1:9).
Será que as motivações que o levam a ser o que Deus afirma ser são puras? Será que todo este temor, integridade e pureza não seriam um bom negocio para ele? A duvida que satanás lança não é em relação a Jó e sua integridade, temor e retidão, mas sobre suas motivações, expectativas e interesse em ser tão leal e temente a Deus. Para Satanás a experiência religiosa do homem não pode ser explicada sem que haja um interesse, desejo de recompensa oculto nas suas motivações. O ponto decisivo da dúvida de satanás é: Pode o homem adorar e servir a Deus por nada? Desinteressadamente, sem nenhuma recompensa? Simplesmente porque Deus é Deus? É possível haver entre DEUS e o homem um encontro, onde somente o amor e o afeto são as únicas motivações? Satanás desconfia que não. Para ele, o homem sempre se aproxima de Deus por causa das vantagens que esta relação lhe proporciona e, uma vez tiradas as vantagens não lhe sobrariam mais nenhuma motivação para buscar a Deus. O utilitarismo é o carro-chefe das relações humanas, e não seria diferente para com Deus e o mundo espiritual. Satanás acredita que existem outros pecados ocultos por detrás da piedade de Jó. Esses motivos secretos, muitas vezes ocultos até para nós mesmos, demonstram a verdadeira intenção do nosso interesse por Deus. O que aconteceria se Jó perdesse sua riqueza e honra? Será que continuaria temendo a Deus e amando-o apesar da miséria e da doença? Satanás pensa que não. Essa mesma duvida também pairam sobre nós.
Os motivos que nos levam a buscar a Deus, seu poder e misericórdia, nem sempre nascem do desejo puro e sincero de amá-lo e servi-lo desinteressadamente. As recompensas que acompanham os apelos que recebemos, na maioria das vezes falam mais alto do que nosso amor e afeto. Dificilmente nos veríamos completamente livres das seduções das recompensas, ela de uma forma ou de outra, estarão sempre presentes nas nossas motivações mais secretas. Buscar um encontro com Deus onde apenas o amor desinteressado é levado em conta, contudo, conduz-nos a um relacionamento espiritual muito mais profundo, intimo e pessoal.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Pensando Jó - Parte 1

O livro de Jó sempre foi uma grande incógnita para mim. Uma leitura belíssima em sua poesia, mas difícil de digerir. Já li e reli vários autores e comentários da vida atribulada deste homem chamado de INTEGRO pelo próprio Deus.
Alguns autores com uma necessidade tremenda de encontrar na vida de Jó algum pecado, alguma mazela, algum erro, enfim algo que justifique Deus ter “permitido” tamanho sofrimento, muitas vezes sentam-se ao lado dos chamados “amigos de Jó” e assumem uma postura que lembra mais a temida “Santa Inquisição”.
Já ouvi de tudo sobre o pobre: ouvi que o que ele MAIS temia lhe sobreveio, portanto operou-se nele a lei da atração, que ele tinha no fundo orgulho por ser integro, que ele não confiava em Deus, que ele era religioso ao extremo e se orgulhava disto em fim um pacote cheio de desvios para explicar as razões das investidas do inimigo.
Parece que a teologia frágil de alguns, não consegue suportar a questão do sofrimento e que o sofrimento carece de alguma coisa que o justifique, ainda dentro de algumas abordagens teológica a compreensão deste fenômeno chega a ser praticamente impossível, sem que haja uma grande “brecha” para justificá-lo, ou algum grande "pecado para desencadear-lo".
Triste como nos perdemos no caminho, triste como fugimos daquilo que nos caracteriza como humanos, pois quem pode negar que: nascer, sofrer e morrer faz parte da tríade humana. Não quero fazer apologia do sofrimento, mas negá-lo é negar as lagrimas de Jesus diante de Jerusalém, por causa da dureza do povo que não o reconheceu; negá-lo é negar as lagrimas do Senhor diante do tumulo de Lazaro; negá-lo é negar a dor imensurável no Jardim de Getsemani aonde a tristeza de nosso Senhor chega a um grau tão elevado que os vasos sanguíneos de seu corpo explodem banhando o jardim com seu próprio sangue; negá-lo é negar a experiência da cruz da qual todos nós de certa forma temos que passar; negá-lo é não compartilhar dos sofrimentos de Cristo, logo não compartilhar também de sua ressurreição. A leitura de um livro preciosismo para mim: “O Caminho do Coração” de Ricardo Barbosa de Souza, abriu os meus olhos para uma nova compreensão da vida deste homem que continua intrigando-nos. Espero que essa reflexão possa acrescentar algo a sua compreensão da dor e do momento que atravessamos. JÓ UMA PERGUNTA QUE NÃO QUER CALAR O livro de Jó narra uma das experiências espirituais mais dramáticas jamais vividas por um ser humano. Entender o relato de Jó, na perspectiva da espiritualidade cristã, constitui-se, sem duvida alguma, numa das mais ricas e profundas percepções das crises da alma humana na busca por significado e realização. A crise de Jó tem sido explorada quase sempre no contexto do sofrimento humano. As analises que fazemos da sua experiência procura evocar sua paciência e despojamento diante das mais humilhantes provas que alguém já passou. No entanto a temática deste livro é muito mais abrangente. Mais do que o sofrimento este livro abrange a relação do homem com Deus em meio às complexidades da vida. O texto sagrado nos leva a refletir e questionar: Como é que temos construído nosso relacionamento com Deus? Com que bases estabelecemos nossos encontros com Ele? Estas questões estão no centro da nossa reflexão sobre a espiritualidade cristã. O sofrimento de Jó, sem duvida nenhuma nos ajuda a entender o lugar de Deus na nossa experiência espiritual. Jó nos é mostrado como um paradigma da nossa espiritualidade humana e cristã. Ele mostra tanto as fragilidades das nossas pretensões e teologias, que nem sempre respondem as questões mais profundas da alma, como também revela-nos um Deus que não se enquadra nos esquemas teológicos e doutrinários que construímos. Despir-nos das nossas pretensões teológicas e encontrar-nos com o Deus livre e soberano é o caminho que Jó nos propõe.

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