SOS CRIANÇA - CONTRA A PEDOFILIA FRASE DA SEMANA Táticas Pedofílicas de Enganação Os pedófilos tendem a escolher crianças que mostram certo grau de vulnerabilidade. As crianças vulneráveis que correm mais riscos são aquelas que não se sentem amadas e desejadas ou são impopulares, solitárias, sem amigos ou perseguidas. Abner Morilha

domingo, 17 de abril de 2011

Princípios Para o Crescimento Espiritual- Parte 4

Nem sempre é fácil decidir-se pela verdade.
Como Blanchard diz em O poder da administração ética: "Não existe a maneira certa de fazer algo errado".
Se tivermos que enganar para vencer, não devemos pensar duas vezes a respeito do negocio em que estamos.
Não podemos ter a ideia romântica de que será fácil decidir ficar do lado da verdade o tempo todo.
Lembremo-nos de Jeremias. Viveu há 2.600 anos e durante os últimos anos da primeira comunidade judaica. Ele viu o templo de Salomão em Jerusalém ser destruído pelos babilônicos e muitos dos seus compatriotas serem enviados para o exílio na Babilônia. Nos anos que antecederam a queda de Jerusalém, ele tentou advertir as pessoas de que se elas não mudassem sua maneira de ser, se não parassem de oprimir os pobres e adorar ídolos pagãos em vez de Deus, o Senhor retiraria sua proteção da cidade e do templo ao qual Seu nome havia sido ligado. Por esse motivo Jeremias, além de odiado e ultrajado como traidor, foi preso como um risco a segurança nacional. As pessoas acreditavam que, por ter previsto a vitória dos babilônicos, ele os estaria favorecendo. Jeremias foi um dos primeiros grandes exemplos do conceito de que O PROFETA NÃO É UM HOMEM QUE VÊ O FUTURO, E SIM ALGUÉM QUE DIZ A VERDADE.
Se examinarmos a história daquela época, o decidir-se pela verdade, talvez tenha salvado o judaísmo e, por conseguinte tornou o cristianismo possível.
Se Jeremias não tivesse transmitido a mensagem de que a destruição do templo era um castigo de Deus, e não o resultado da superioridade bélica dos babilônicos, e se não tivesse oferecido a possibilidade de reconciliação com Deus através da mudança de coração e do comportamento, os judeus exilados talvez tivessem chegado a conclusão de que os deuses babilônicos eram mais fortes e ofereciam maior proteção do que o Deus de Israel.
Eles teriam assimilado aquela cultura como fizeram os amonitas e moabitas exilados, de quem nunca mais se ouviu a respeito. NÃO HAVERIA NENHUM POVO JUDEU EM CUJO SEIO JESUS PUDESSE NESCER SÉCULOS DEPOIS.
O decidir pela verdade levou Jeremias a ser jogado em um poço de lama e ser humilhado e tratado como um pária. Além de tudo isso, as angustia internas do profeta o levaram a ser conhecido como o profeta chorão. Jeremias talvez seja o profeta que mais revela sua alma e sua dor.
Veja como ele descreve a experiência de ser um profeta que opta pela verdade:
Jr 20:79 Persuadiste-me, (Seduziste-me, Iludiste-me, Enganaste-me) ó SENHOR, e persuadido (seduzido, iludido, enganado) fiquei (deixei-me seduzir); mais forte foste do que eu e prevaleceste (dominaste); sirvo de escárnio todo o dia; cada um deles zomba de mim. Porque, sempre que falo, tenho de gritar e clamar: Violência e destruição! Porque a palavra do SENHOR se me tornou um opróbrio e ludíbrio todo o dia. Quando pensei: não me lembrarei dele e já não falarei no seu nome, então, isso me foi no coração como fogo ardente, encerrado nos meus ossos; já desfaleço de sofrer e não posso mais. Senhor, Vós me seduziste e eu fui seduzido. Vós me dominastes e eu fui subjugado...
Como nossa poetisa Mineira Adélia Prado afirma: Deus existe, E com um poder de sedução indizível... Pois quem pode opor-se a onipotência DELE.
Ser um profeta é mais do que um convite. É o sentimento de ceder a uma força esmagadora contra a nossa vontade (Heshel)
Seja lá o que for a voz autentica de Deus é mais do que pensamentos sobre coisas que gostaríamos de dizer ou sobre coisas que gostaríamos que acontecesse. Está acima do fato de meramente decidirmos o que queremos fazer e associarmos a isso o nome de Deus.
No capitulo 27 de Jeremias, o profeta simbolicamente coloca uma canzis (pedaço de madeira entalhada que vai sobre o boi) sobre seus ombros e sai as ruas simbolizando o jugo que os babilônicos trariam sobre Israel. O profeta Hananias o confronta e quebra a canzis de seus ombros.
Jeremias diz amém as palavras de Hananias Jr. 28:6 assim seja, disse ele, e que Deus o permita! Realize o Senhor tua profecia.., desejando verdadeiramente que o povo não sofresse aquilo que Deus anunciou que eles sofreriam.
Depois de sua confrontação com Ananias Jeremias vai para a casa e se pergunta: Como posso ter certeza que sou um verdadeiro profeta e ele um falso?
Porque não consigo dizer palavras em nome de Deus que farão as pessoas me aplaudir e dizer amém em vez de me ultrajarem?
Ele encontra uma resposta implícita em seus comentários sobre a verdadeira e a falsa profecia:
Se as palavras são difíceis para você pronunciar e difíceis para os outros escutarem, se você não sente prazer em dizê-las, mas sente que precisa fazer isso, então pode acreditar que elas vêm de Deus. Por outro lado, se suas palavras o tornam popular e lhe permitem conquistar aplausos facilmente ou se as pessoas não gostam de ouvi-las embora você experimente certo prazer ao pronunciá-las (“Só estou dizendo isto para o seu próprio bem”), então você tem motivos para desconfiar de que se trata de seus próprios pensamentos disfarçados como a palavra de Deus.
Kushber diz que muitas vezes quando ouve políticos e religiosos condenando métodos pecaminosos da sociedade que os cercam ele costuma concordar com suas críticas, mas não escuta a dor na voz deles.
Condenar seus semelhantes deveria feri-los mais, como faria Jeremias, no entanto eles parecem muito a vontade com o que fazem; por isso me pergunto se o que eles realmente estão transmitindo são as palavras e os pensamentos de Deus ou se estão transmitindo as palavras e os pensamentos deles mesmos.
Deus abençoe a todos espero que a leitura tenha edificado sua vida.
Abner Morilha
Bibliografia: Quem Precisa de Deus? e Que tipo de pessoa vocë quer ser? Kushner Harold

sábado, 9 de abril de 2011

Princípios Para o Crescimento Espiritual- Parte 3

Terceiro Principio: A Verdade
Daniel 4 O rei tem outro sonho que o angústia profundamente, os magos são chamados, mas nenhum é capaz de interpretá-lo. Por fim, Daniel se apresenta ao rei e dá a interpretação do sonho.
O sonho na verdade, dizia que o rei seria acometido de uma transformação {enfermidade clinica (psicose, esquizofrenia ou bipolaridade) chamada licantropia ou zooantropia, na qual, a pessoa se percebe como um animal e começa agir desta forma}, em que o seu coração se tornaria como de um animal.
E Daniel sem medo fala a verdade e diz ao rei o que iria acontecer e ainda pede ao rei no verso 27 que se arrependa.
Portanto, ó rei, aceita o meu conselho e põe termo, pela justiça, em teus pecados e em tuas iniqüidades, usando de misericórdia para com os pobres; e talvez se prolongue a tua tranqüilidade
Daniel corre risco de vida interpretando ao rei o seu sonho e pedindo ao homem mais poderoso do planeta que se arrependa. O rei ignora o pedido de arrependimento e apos 12 meses, ele passeava em sua varanda e ao olhar para seu império seu coração se encheu de orgulho e neste momento uma voz do céu dá a sentença, e Nabuconodosor vai comer grama com os animais. Apos 7 tempos que pode ser interpretado como 7 anos (neste caso está mais para um surto esquizofrênico por causa do tempo) o rei olha para os céu e reconhece DEUS como SENHOR. Agora ele não se inclina mais para Daniel, mas se inclina ao Senhor e declara:
Daniel 4: 34- 37 Mas ao fim daqueles dias, eu, Nabucodonosor, levantei os olhos ao céu, tornou-me a vir o entendimento, e eu bendisse o Altíssimo, e louvei, e glorifiquei ao que vive para sempre, cujo domínio é sempiterno, e cujo reino é de geração em geração. Todos os moradores da terra são por ele reputados em nada; e, segundo a sua vontade, ele opera com o exército do céu e os moradores da terra; não há quem lhe possa deter a mão, nem lhe dizer: Que fazes? Tão logo me tornou a vir o entendimento, também, para a dignidade do meu reino, tornou-me a vir a minha majestade e o meu resplendor; buscaram-me os meus conselheiros e os meus grandes; fui restabelecido no meu reino, e a mim se me ajuntou extraordinária grandeza. Agora, pois, eu, Nabucodonosor, louvo, exalto e glorifico ao Rei do céu, porque todas as suas obras são verdadeiras, e os seus caminhos, justos, e pode humilhar aos que andam na soberba.
Diz o texto no verso 19 que Daniel ficou atônito por algum tempo. Interessante que ele dá ao rei a interpretação, mas roga para que aquilo que foi visto não aconteça com o rei.
A compaixão era a marca das ações de Daniel. Diferente de muitos de nós que parece sentir um prazer quase mórbido em dar más noticias a alguém.
Daniel decidiu-se pela verdade, sabendo dos riscos que corria. E isto fez com que o rei Nabuconodosor, a pessoa mais poderosa da terra reconhecesse que o Senhor é Deus.
Se pensarmos na esfera de influência de Daniel, veremos que esta começa com os pequenos: Primeiro o Eunuco Aspenaz no capitulo 1, no capitulo 2 ele fala primeiro com Arioque (chefe da guarda do rei) e somente depois ele é levado para a presença do Rei. Não raras vezes nosso trabalho começa entre os pequeninos e a sua excelência como diz provérbios o colocará diante de reis.
Prov. 22:29 Vês um homem perito na sua obra? Perante reis será posto.
Deus abençoe,
Abner Morilha

sábado, 2 de abril de 2011

Princípios Para o Crescimento Espiritual- Parte 2

Ser Instrumento nas mãos de Deus
Este é o segundo importante principio que podemos extrair da vida de Daniel, SER USADO COMO INSTRUMENTO DE DEUS.
O capitulo 2 do livro de Daniel narra o sonho do rei Nabuconodosor e a forma maravilhosa como Deus usa Daniel.
O rei tem um sonho e pede que os sábios e magos da corte o interprete e diz que eles têm que descobrir o que ele sonhou e dar a interpretação, caso contrario todos os sábios e magos do reino seriam mortos.
Quando foram buscar Daniel para a execução, ele pela fé pede tempo ao rei e diz que trará a revelação do sonho ao rei. Ele comunica seus amigos, (não caminhamos sozinhos) e pede a eles que intercedam, clamando a misericórdia de Deus.
Deus em uma visão dá a Daniel o sonho e a interpretação do mesmo.
Dn. 2: 22 Ele revela o profundo e o escondido; conhece o que está em trevas, e com ele mora a luz.
Daniel procura o rei e diz o conteúdo e a interpretação do sonho.
Daniel começa explicando ao Rei que não há na terra quem poderia fazer o que ele solicitou, mas há o Deus criador de todas as coisas que poderia.
Daniel honra Deus a todo momento, transferindo a glória que poderia ser dada a ele como pessoa, para aquele que é merecedor de toda glória e honra.
O rei cai de joelhos diante de Daniel (Dn 2:46) e reconhece Deus como Deus dos deuses e Senhor dos reis. Entretanto, não o reconhece ainda como o seu próprio Deus. O processo de reconhecer Deus como único na vida de Nabuconodozor requereria algumas outras experiências um pouco mais dolorosas.
Parece que o ditado: Quem não vem pelo amor, vem pela dor se faz verdadeiro na experiência de muitos.
Alguma pontos que marcaram a leitura desta passagem:
  • Ser instrumento não precede a comunhão, na verdade tem haver com a minha disposição e ação em busca-lo;
  • Ser instrumento não faz de mim um digno;
  • Ser instrumento e deixar-se usar é em parte, colocar-se com confiança nas mãos do Senhor e deixa-lo realizar, o que Ele quiser;
  • Deus em sua misericórdia usa pessoas como eu e você, pois apesar de nossas deformações e de estarmos milhas de distancia da pessoa que Jesus é (nosso modelo) Ele conhece nossa estrutura e sabe que pó e como um pai de compadece de seu filho, Ele também se compadece de nós;
  • Ele nos usa quando quer, como quer e onde quer. Temos que estar sensíveis e disponíveis a sua voz;
  • Compreender o tempo e o modo de Deus não é tão simples e muitas vezes parece que ficamos em um grande vazio, sem respostas.
Na proxima semana semana estarei postando a parte 3
Abraços,
Abner Morilha
In spirado na pregação do pastor Daniel Yang, IMOSP.

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